A Garça
Attar (1145-1221), poeta persa
Minha miséria prefere a vazia linha do mar entre as
Lagunas,
Onde ninguém ouve meu canto.
Sou tão inofensiva que não há no mundo
Quem de mim se queixe.
Triste e bisonha, fico à beira do mar salgado,
Pensativa.
O coração sangrando de desejo pela água.
Minha miséria prefere a vazia linha do mar entre as
Lagunas,
Onde ninguém ouve meu canto.
Sou tão inofensiva que não há no mundo
Quem de mim se queixe.
Triste e bisonha, fico à beira do mar salgado,
Pensativa.
O coração sangrando de desejo pela água.
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