Pintura (não souberam informar a autoria) na parede de um bar na Ilha de Algodoal, cidade Marudá, interior do Pará. O artista retratou a lenda do boto.
Foi Boto, Sinhá
Waldemar Henrique
Tajá-panema chorou no terreiro
e a virgem morena fugiu no costeiro
Foi boto, sinhá
foi boto, sinhô
que veio tentá
e a moça levou
no tar dançará
aquele doutô
foi boto, sinhá
foi boto, sinhô
Tajá-panema se pôs a chorar
quem tem filha moça é bom vigiá!
O boto não dorme
no fundo do rio
seu Dom é enorme
quem quer que o viu
que diga, que informe
se lhe resistiu
o boto não dorme
no fundo do rio...
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